quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Quem dorme pouco vive menos



Numa sociedade em estado de alerta 24 horas por dia, 7 dias da semana, não existe tempo para fazer tudo. Como consequência, estamos dormindo muito menos do que os nossos antepassados. E isso nos afeta na perspectiva de vida. Segundo pesquisas da Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, a privação do sono pode funcionar como gatilho para uma série de doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer.

A falta de sono não afeta apenas o raciocínio e a memória, ela aumenta o risco de lesões graves. Os estudos da universidade americana revelaram que esta falta altera o sistema imunológico, tornando-nos mais suscetíveis a infecções respiratórias e outras doenças. Graves distúrbios do sono estão ligados a diabetes, hipertensão arterial, batimentos cardíacos irregulares, acidente vascular cerebral, estresse e depressão. 

E mais: segundo Mathew Walker, pesquisador da Universidade da Califórnia, depois de uma noite maldormida, a amídala cerebral (região do cérebro responsável por alertar o corpo para situações de emergência) passa a ficar em ação permanente, o que pode afetar o córtex frontal do cérebro.

Portanto, se você anda acordando cansado e se sentindo estressado (sintomas comuns de quem teve uma má noite de sono), fique ligado: consulte um médico ou comece a se cuidar já. Se serve de alento, você não está sozinho: pesquisas mostram que em São Paulo cerca de 33% da população têm dificuldades para dormir bem.


Os 10 mandamentos para uma boa noite sono:

1. Antes de ir para a cama, evite café e refrigerante.
2. Desligue o celular.
3. Não vá à academia à noite.
4. Evite cochilos durante o dia.
5. Não tenha televisão no quarto.
6. Vá se deitar sempre no mesmo horário.
7. Jante pelo menos três horas antes de ir para a cama.
8. Escolha um bom livro.
9. Não olhe para o relógio a toda hora.
10. Deixe o quarto escuro.


Fonte: Revista ALFA

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